segunda-feira, 1 de julho de 2013

"Quem não pensa é pensado pelos outros."

Já dizia Sócrates:- “Quem não pensa é pensado pelos outros”.
Por muito tempo, grande parte da população, viveu à margem da realidade, enxergando pelos olhos da mídia e pensando o que lhes era incutido. No entanto, com o advento das redes sociais, as informações foram difundidas, a realidade veio à tona, e o povo saiu às ruas.
Nós, da Escola Orestes Manfro, estamos conscientes das reivindicações e dos desejos do povo brasileiro, por isso estamos aderindo a este dia de Manifestação Nacional. Aproveitamos este momento para demonstrarmos nossa insatisfação referente à:
·         Desvalorização da profissão perante à sociedade;
·         Obras contempladas pelas consultas populares que não foram concluídas;
·         Condições de trabalho inadequadas;
·         Verbas insuficientes;
·         Atrasos no pagamento de contratos iniciais ou aumento de carga horária, citamos como exemplo professores de nossa escola que ampliaram sua carga horária em fevereiro e ainda não receberam;
·         Avaliações para mudança de classe atrasadas desde 2002;
·         Piso Nacional, negado pelo Governo Estadual.
Estamos vivendo um momento histórico do qual enquanto educadores, não podemos nos omitir. É chegada a hora de pôr em prática anos de teoria e de belas e poderosas palavras como, emancipação, autonomia, consciência crítica, mudança de comportamento, que por tantas vezes apareceram em nossos Projetos Políticos Pedagógicos. Sim, agora é hora de fazer acontecer. Nossos alunos merecem isso, nós merecemos isso. Se quisermos que algo mude, precisamos agir. Não é acomodados em nossa queixosa rotina adoecedora que conseguiremos uma realidade melhor.
Quanto ao medo, faz parte da vida, e há apenas duas maneiras de conviver com ele, ou nós o dominamos ou por ele seremos dominados.
Precisamos,primeiramente, encarar nossas insatisfações nas diversas áreas (salários defasados, injustiça, preconceito, corrupção, descaso com educação, saúde e segurança e tantas outras) e transformá-las em ação. Pensar sobre isso, falar sobre isso, exigir melhorias com a única arma que temos: a consciência. Justamente, o elemento fundamental de nosso trabalho enquanto educadores.
São Marcos, 01 de julho de 2013

Professores da Escola Orestes Manfro